
A Câmara Clara - Meus primeiros diálogos com Barthes foram intermediados pela pessoa justa: Ana B.
Já meus primeiros diálogos com a própria Ana B. foram possíveis através da Casa da Mão (laboratório de criação da Comunicação/UCB).
Minha experiência por lá floresceu encanto em mim. Adorei as manhãs de quinta-feira em contato direto com a arte experimental. Eu achava tudo sempre charmoso.
Na Casa da Mão conheci então a Ana B. que no semestre seguinte seria minha professora de Introdução a Fotografia. Foi ela quem me apresentou Barthes.
A partir dos trabalhos desenvolvidos sob a orientação da Ana fui desenvolvendo grande afeição por ela e profunda apreciação pelo seu conhecimento, pela forma ponderada como conduzia as aulas, pelos assuntos propostos, pelos textos, pelo próprio ponto de vista crítico e elaborado e principalmente pela delicadeza e sensibilidade dela como artista.
Veio a Câmara Clara como bibliografia do plano de ensino mostrando pra mim que há na fotografia algo que toca de modo peculiar quem a olha.
Nada fiz senão concordar.
Apesar de minha relação com a fotografia ser de pouca intimidade, insisto em querer aprender.
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